por Delmo
Fonseca
Eles almejam
o controle do Estado,
para
em nome do Estado,
corromper
as leis que em tese mantêm
a
ordem social e a liberdade do povo.
Esquerdistas
e liberais progressistas estão em êxtase, pois encontraram o cenário perfeito para
empurrar o Brasil rumo ao abismo. Há um
ano o deputado federal Paulinho da Força (SDD-SP) disse exatamente isso: “Se
não empurrarmos Brasil para o abismo, Bolsonaro será reeleito”. Perceba que a única
preocupação dos nossos políticos é com o poder. Eles almejam o controle do
Estado, para em nome do Estado, corromper as leis que em tese mantêm a ordem
social e a liberdade do povo. A perda do controle da máquina estatal gerou uma
crise de abstinência naqueles que roubavam por compulsão. Para os viciados em
desviar verbas públicas, qualquer oportunidade tende a ser aproveitada,
conforme reza o ditado popular: “A ocasião faz o ladrão”.
Você
poderia imaginar que tantas máscaras cairiam em decorrência de uma pandemia?
Talvez ninguém supusesse que as autoridades que posaram de democratas na última
eleição, mostrassem a que vieram da pior forma. Somente uma mente perversa, típica
de psicopatas, agiria como os atuais prefeitos e governadores que não se
importam em suprimir a liberdade de um povo com o pretexto de “preservar a
saúde” desse mesmo povo. Tem-se visto donas de casa e idosos algemados e presos,
igrejas fechadas, transeuntes escoltados, estradas e comércios lacrados, milhões
de desempregados sem perspectivas de volta ao trabalho. E o que mais
impressiona é que todo esse autoritarismo conta com a cumplicidade da grande
imprensa. A quem interessa o cidadão preso por tentar trabalhar e ao mesmo
tempo os portões dos presídios escancarados para todo tipo de marginal? Em
outras palavras, a quem interessa que o Brasil caia no abismo?
Em
pleno florescer do nazismo, o pastor luterano, Martin Niemöller (1933), descreveu
os acontecimentos com estas palavras: "Um dia vieram e levaram meu vizinho
que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e
levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me
incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou
católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia
mais ninguém para reclamar."
É
nessa situação que nos encontramos. Por meio das redes sociais visualizamos,
com certo distanciamento, banhistas sendo presos, lojistas decretando falência
e políticos ameaçando manter o povo confinado por mais tempo. Se não atentarmos
para o perigo que ronda nossas liberdades individuais, daqui a pouco não sobrará
ninguém para protestar. Enquanto isso, os
senhores do abismo se locupletam com contratos não licitados e ávidos para massacrar
os que insistirem em não ficar em casa.
Antonio Carvalho • 13 horas atrás • edited
ResponderExcluirExatamente isto que estava pensando, os governadores cometeram crime contra as liberdades individuais, ao monitorar os celulares e a mídia está dando força para isto.
Exemplo típico é o nosso Estado de Goiás onde o Governador deixou de ser cordeiro e se tornou o lobo que sempre foi. Decepcionou muito seus eleitores.
ResponderExcluirExcelente artigo.