por Delmo Fonseca
Jamais devemos nos esquecer de
que “os filhos das trevas são mais astutos do que os filhos da luz”. E mais: o
mal não descansa um segundo sequer. Para aferir estas observações, basta
analisarmos como a mídia mainstream propaga desinformações e narrativas falsas,
as famigeradas “fake news”. Decerto o bonde da história nunca fora tão progressista.
O ímpeto revolucionário dos
que defendem a destruição de tudo que foi edificado até agora para, assim,
construir um “admirável” mundo novo, se mostra cada vez mais ousado. Os
progressistas chamam de evolução cada centímetro conquistado no campo da cultura.
O que antes se colocava à margem da lei foi, aos poucos, incorporado, isto é,
legalizado. Incluir é preciso: Maconha? Legalize já. Aborto? Meu corpo minhas
regras. Gênero? Um mero constructo cultural. E quanto às novas comorbidades sociais? Homofobia,
transfobia, gordofobia, xenofobia etc. São sintomas dos “discursos de
ódio” praticados pelos conservadores da extrema-direita, seres retrógrados que
valorizam a família, o patriarcado, a liberdade individual, a propriedade
privada e creem em Deus.
A cada dia percebemos que o
império do mal possui um vasto repertório, de modo a inverter valores tão
fundamentais para a sociedade como o princípio da justiça. No Brasil, especificamente,
testemunhamos a tentativa de libertar um ex-presidente corrupto e incriminar
juízes e procuradores que agiram em conformidade com a lei. Para que os fins justifiquem os meios, até mensagens hackeadas são "legitimadas" por parte da imprensa a fim de reforçar a narrativa de que no país há presos políticos. Nem mesmo na ficção
vemos tal afronta ao Estado Democrático de Direito. Há em curso um conluio com
vistas a restabelecer o regime cleptocrático em que o poder é exercido a partir
da perspectiva dos ladrões.
A Suprema Corte, por sua vez,
tem se colocado como um bunker disposto a salvaguardar os antigos “donos do
poder”, pois seus ministros não toleram ser questionados, criticados e
constitucionalmente confrontados. Suas decisões monocráticas e dissonantes com
a vontade do povo atestam o quanto estes se veem como membros do Olimpo. Quanto
aos nossos legisladores, como podemos avaliar os congressistas que se opõem ao
pacote anticrime? Se não coadunam com a cleptocracia, o que justifica tal
oposição? Estes rejeitam a prisão em 2ª instância e ao mesmo tempo acusam os
que agem segundo a lei de cometerem abuso de autoridade.
A julgar pela conclusão do próprio Karl Marx, referindo-se a Luís Bonaparte, que “a história se repete
primeiramente como tragédia e depois como farsa”, devemos nos precaver contra o
restabelecimento da esquerda no poder. Os progressistas dominam a arte do
disfarce tal qual o “capiroto” ao se passar por anjo de luz. É preciso que estejamos alerta e sempre
cientes de que na guerra cultural não há trégua. O Foro de São Paulo, programado para acontecer na Venezuela entre os dias 25 e 28 deste mês, apenas corroborará a pertinácia das trevas. Ainda que nesta ou noutra
batalha possamos vencer, o império do mal contra-atacará... de novo.
Quem poderá se opor a essa dominação. Atualmente os EUA estão assistindo os acontecimentos e deixando o mal se alastrar na América Latina. Será que os EUA estão de acordo e ou usando a dominação para obter algum proveito futuro.
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